Em busca dos jogos perdidos

Para ler a primeira parte,  clique aqui , para ler a segunda parte,  clique aqui  e para ver a terceira parte,  clique aqui . Os operadores de fliperamas não eram colecionadores, eles não estavam nem aí para labels, estado de conservação, arranhões... os arcades para eles eram um meio de ganhar moedas e pronto, eles não nutriam nenhum apreço pelos jogos, prova disso é o estado deplorável em que se encontra a maioria das placas que achamos por aí. Como consequência da sanha dos operadores pelas moedas, aliado à falta de interesse pela preservação da história dos games, temos poucos Vampire Hunter e uma enxurrada de Street Fighter Zero 2 (que era o que dava lucro para eles). As vezes os operadores jogavam fora os cartuchos que não vendiam fichas e isso eu ouvi da boca de antigos operadores de arcades aqui do meu estado, o mais comum, no entanto, era condenar o jogo ao degredo em algum galpão empoeirado. A CAPCOM sabia que o interesse das pessoas comuns por arcades se

Para ler a primeira parte,  clique aqui , para ler a segunda parte,  clique aqui . Agora vamos falar sobre a ressurreição  das placas suicidas, vou explicar o modo de ressurreição que achei mais conveniente e barato, do jeito mais simples que eu conseguir. Você precisará de um gravador de eprons, esse é o principal, e não adianta tentar economizar comprando esses TL866, pois não vai servir. Vai ter que comprar um gravador intermediário, pelo menos, ou achar alguém para gravar eprons para você. Então, mão na massa! Vamos supor que você adquiriu uma placa CPS2 e que ao tentar ligá-la se deparou com uma cor sólida na tela,  o jogo não inicia de jeito nenhum, o que você vai fazer? (não importa a cor da tela, pode ser vermelha, azul, verde... não é como no Neo Geo, as cores aqui não têm significado algum) Resposta: 1) A primeira coisa é verificar se as placas "A" e "B" estão bem encaixadas e se a ligação entre as duas não apresenta nenhum pino quebrado ou

Consegui comprar várias placas de fliperama no começo desse ano, tudo bem baratinho mas sem garantias de funcionamento. No meio desse lote grande de placas arcade veio uma Capcom Play System 3 (CPS3). Para quem não conhece a CPS3, ela foi uma placa lançada pela CAPCOM nos anos 90 para substituir a bem sucedida CPS2. Ao todo foram lançados 6 jogos para CPS3, sendo 3 versões de Street Fighter 3; 2 versões de JOJO's e Red Earth. Na verdade, se olharmos bem, são apenas 3 jogos principais lançados para essa plataforma, os outros são apenas atualizações:  Jojo's  Adventure  Red Earth Street Fighter 3 Vamos botar a mão na massa! O nosso primeiro passo consiste em saber como a placa funciona, ou como deveria funcionar... em poucas palavras, a placa lê um CD com os dados do game, armazena os dados nas memórias DIMM e um cartucho decodifica esses dados... Não é atoa que essa placa foi um fracasso comercial:1) essa arquitetura era muito complicada para os operador